Viver pelo bem que existe no mundo!

Na verdade nem deveríamos estar aqui, mas estamos. São como nas grandes histórias. As que tinham mesmo importância. Eram repletas de escuridão e perigo. E às vezes, você não queria saber o fim.... Porque como podiam ter um final feliz? Como podia o mundo voltar a ser o que era depois de tudo isso? Mas, no fim, é só uma coisa passageira, que logo se transformará. Um novo dia virá. E quando o sol brilhar, brilhará ainda mais forte. Eram essas as histórias que ficavam nas lembranças, que significavam algo. Mesmo que você fosse pequeno demais para entender o por quê. Mas acho, que entendo, sim. Agora eu sei. As pessoas dessas histórias tinham várias oportunidades de voltar atrás mas não voltavam. Elas seguiam em frente, porque tinham no que se agarrar. - E nós, no que devemos nos agarrar? No bem que existe nesse mundo, pelo qual vale a pena lutar. Senhor dos Anéis.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

FORMAS DIFERENTES DE AMAR

O ser humano é dotado de seis diferentes estilos de amar, defendem psicólogos sociais. Altruísta, romântico, lúdico, pragmático, possessivo e cooperativo são as formas do amor definidas pelos especialistas.

A forma como se ama depende de vários fatores, como personalidade, cultura e educação, mas geralmente os indivíduos combinam dois ou três estilos, embora um tenda a predominar.
A esta conclusão já tinha chegado um estudo em 1970, mas a premissa ainda é válida, garante Nelson Lima, coordenador nacional do Instituto de Inteligência.

"Atualmente ensina-se mais sobre as relações sexuais do que sobre as relações amorosas. Os jovens sabem mais sobre sexo do que sobre amor. E isto influencia o seu comportamento no mundo. É de prever que no futuro os divórcios tendam a aumentar e a própria instituição do casamento, tal como a conhecemos hoje, desapareça", considera o investigador citado pela Lusa.

A forma de amar tem-se alterado ao longo dos tempos. Hoje - mais ligado ao racional - "já não provoca escravidão como antes da época do Romantismo", altura em que era sinônimo de paixão refere Nelson Lima.

Atualmente, o sofrimento é mais limitado e um amor que não seja para toda a vida deixou de ser um drama para a maioria das pessoas, sendo uma tradução prática o aumento dos divórcios.

Por outro lado, os divórcios deixam os filhos menos preparados para relacionamentos duradouros, acrescentam os especialistas.

Mas o estilo de amar de cada um será também, em parte, influenciado pela forma como o outro atua dentro da relação, conclui o investigador.

Seis amores:

O romântico
O estilo romântico aparece na adolescência e envolve paixão, unidade, atração sexual, e ainda provoca casos de perdição. Em caso de fracasso ainda pode levar ao suicídio.

O possessivo
Quanto ao estilo possessivo, os psicólogos referem ser um amor determinado pelo ciúme e que provoca emoções extremas e comportamentos obsessivo-compulsivos, exigindo do outro constante atenção. Em momentos de crise prejudica a vida familiar e profissional.

O cooperativo
O estilo cooperativo nasce geralmente de amizade anterior e antiga e é alimentado por hábitos e interesses comuns.

O pragmático
Já o estilo pragmático é característico das "pessoas práticas, disciplinadas e disciplinadoras, com uma educação, por vezes, austera" que podem minimizar ou reprimir o sentimento, não sendo dadas a manifestações expressivas de carinho.

O lúdico
O estilo lúdico assenta na conquista e na busca de emoções passageiras e é muito frequente em jovens adultos, em especial homens.

O altruísta
Por fim, o estilo altruísta é seguido por pessoas dispostas a anular-se perante o outro, tendendo a "isolar-se num mundo onde, na sua imaginação, só cabem os dois ainda que o outro pense e atue exatamente ao contrário".